...a sério, depois de ler e ver as fotos do post da isa do liwl estávamos decididos ir para o douro nas férias de maio. dois dias antes das férias começarem estava tudo "programado"....só uma parêntesis, programado, para mim, significa saber que vou para um determinado lugar. reservar coisas, tipo hotéis, não constam da tal (...)
não sei se foi por ter lido este post sobre pessoas introvertidas ou este sobre dementors, e por me identificar com o primeiro e tentar ao máximo não cair na descrição do segundo, que me levou a deixar aqui um repto e dizer que há um retiro para estas pessoas....na ilha (...)
depois de várias horas a discutir em família onde ir nas férias de verão, decidimos, por fim, que seria este o ano de sair do país....para onde quer que houvesse boa praia, bom tempo, pouca confusão e boa comida. definidos que estavam os critérios de escolha, fui para a internet procurar possibilidades. depois de várias horas de pesquisa, e já um bocado confuso de tantas opções, fiz uma pausa para rever as fotos do verão passado (em baixo).......grande erro!......l (...)
já tinha ouvido falar da pitoresca azenhas do mar mas nunca tinha surgido a oportunidade de lá ir. na verdade, também não foi desta que lá fui porque, no meu conceito de ir, está subjacente o ato de visitar, estar, conhecer e falar com os locais. o que fiz foi passar pela estrada número trezentos e setenta e cinco, parar cinco minutos (aproveitando que o garoto estava a dormir), e, como qualquer bom turista de instagram, tirar fotos iguais a outras tantas e dar a fuga. é bonito sim (...)
...uma casa no campo onde eu possa compor muitos rocks rurais e tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada mais eu quero uma casa no campo onde eu possa ficar no tamanho da paz e tenha somente a certeza dos limites do corpo e nada mais eu quero carneiros e cabras pastando solenes no meu jardim eu quero o silêncio das línguas cansadas eu quero a esperança de óculos e meu filho de cuca legal eu quero plantar e colher com a mão a pimenta e o sal e (...)
das poucas memórias que guardo antes dos dez anos de idade (não porque não tenha razão para ter muitas....a memória é que é fraca), uma das que me ficou marcada foi a do dia em que vinha montado na égua dos meus avós paternos a fingir que a guiava no caminho de volta para casa, depois de termos carregado a carroça com caruma, a qual a coitada também estava a alombar. felizmente, para ela, o caminho era bastante plano mas, perto da saibreira, havia uma subida (...)
fazer trezentos metros a caminhar não costumam ser relevantes mas os que fiz do mercado da fuseta até ao "farol" da barra, num fim de dia de julho, ficaram bem gravados na memória. foi assim....